A urticária é uma condição cutânea comum que pode surgir de forma repentina e causar grande desconforto. Além disso, é caracterizada por pápulas avermelhadas e comichão intensa, que podem mudar de forma e desaparecer em poucas horas. Contudo, em alguns casos, pode prolongar-se por dias ou semanas, exigindo tratamento médico.

O que é?

A urticária, também conhecida como “urtiga”, é uma reação da pele que provoca lesões avermelhadas e comichão. Estas lesões podem variar em tamanho e aparecer em qualquer parte do corpo. Além disso, pode ser classificada como aguda (menos de seis semanas) ou crónica (mais de seis semanas). Portanto, enquanto a forma aguda desaparece sozinha, a crónica pode exigir acompanhamento médico contínuo.

Causas

A urticária pode ser desencadeada por diversos fatores, por exemplo:

• Reações Alérgicas: Alimentos, medicamentos, picadas de insetos ou pólen podem causar urticária.
• Infeções: Certas infeções virais e bacterianas podem contribuir para o seu aparecimento.
• Agentes Físicos: Mudanças de temperatura, fricção na pele ou até contacto com água podem desencadear a urticária.
• Stress: O stress emocional é um fator comum em surtos de urticária crónica.
• Doenças Autoimunes: Em alguns casos, o sistema imunológico ataca as células da pele, causando urticária.
• Causas Idiopáticas: Muitas vezes, a causa exata não é identificada.

Sintomas

Os sintomas da urticária incluem:

• Lesões vermelhas ou esbranquiçadas, comichão e sensação de queimadura na pele.
• Lesões que mudam de localização e tamanho ao longo do dia.
• Inchaço nas camadas mais profundas da pele (angioedema), especialmente nas pálpebras, lábios ou garganta.
• Dificuldade respiratória em casos mais graves.

Quando Procurar Ajuda Médica

Embora muitos casos de urticária sejam autolimitados, deve procurar ajuda médica se:

• Tiver dificuldade para respirar ou sentir inchaço na garganta.
• Os sintomas forem graves ou persistirem por dias.
• A comichão interferir com a sua qualidade de vida.
• A urticária durar mais de seis semanas, indicando um caso crónico.
• Suspeitar de uma reação alérgica grave (anafilaxia).

Tratamento

Assim, o tratamento da urticária depende da gravidade dos sintomas e da causa subjacente. Algumas opções incluem:

• Antihistamínicos: Bloqueiam a histamina e aliviam a comichão e o inchaço.
• Corticosteroides: Usados em casos graves para reduzir a inflamação, mas apenas por curtos períodos.
• Adrenalina: Administrada em casos de anafilaxia para tratar reações alérgicas graves.
• Imunossupressores: podemos utilizar em situações específicas para controlar surtos persistentes.
• Evitar Desencadeantes: Identificar e evitar os fatores que provocam a urticária é essencial.

Prevenção

Embora nem sempre seja possível prevenir a urticária, algumas práticas podem reduzir a frequência e intensidade dos surtos:

• Evitar Alergénios Conhecidos: Tentar identificar os fatores que causam a urticária e evitá-los.
• Gestão do Stress: Praticar técnicas de relaxamento, como ioga e meditação, para ajudar a controlar surtos relacionados com o stress.
• Cuidados com a Pele: Manter a pele bem hidratada e evitar produtos irritantes pode prevenir surtos.
• Uso de Antihistamínicos: Em casos crónicos, o médico pode recomendar o uso regular de antihistamínicos para prevenir novos surtos.

Conclusão

A urticária é uma condição cutânea comum que pode causar desconforto significativo, mas geralmente é de curta duração. Contudo, a avaliação médica é fundamental sobretudo em casos crónicos ou graves. A telemedicina oferece uma maneira conveniente de obter orientação médica para o controlo dos sintomas e prevenção de novos surtos. Se sofre de urticária e está a lidar com surtos frequentes, não hesite em procurar ajuda para melhorar a sua qualidade de vida.