Antes de tudo, recupere a confiança no seu corpo e na sua relação com os alimentos.
Em primeiro lugar, a alimentação intuitiva é uma forma diferente de pensar sobre o que comemos. Nesse sentido, em vez de seguir dietas com muitas regras e restrições, esta forma de comer ajuda a ouvir o nosso corpo e a criar uma relação mais saudável com a comida.
O que é a alimentação intuitiva?
Nesse sentido, o principal objetivo é aprendermos a perceber quando temos fome e quando já estamos satisfeitos. Razão pela qual, não é preciso contar calorias ou dizer que há alimentos “bons” ou “maus”.” Assim sendo, é uma forma de comer que segue 3 ideias principais:
- Por isso, há permissão total para comer
- Ouvir o corpo (fome, saciedade, satisfação)
- Da mesma forma que não existe a palavra dieta Pelo contrário, a alimentação intuitiva não é:
- Comer sem pensar ou de forma descontrolada
- Seguir uma “nova dieta” com outro nome
- Uma forma rápida de emagrecer
Pelo contrário, é um processo lento e pessoal, que ajuda a mudar ideias antigas sobre a comida. Isto é, ensina que não há alimentos proibidos, e que os gostos de cada pessoa são diferentes com o fim de serem respeitados.
A alimentação intuitiva ajuda-nos, principalmente, a escutar o nosso corpo e a comer de forma mais natural. Assim sendo, não tem regras rígidas nem alimentos proibidos. Seja como for, a ideia é aprender a cuidar de si sem culpa. Só para ilustrar, veja como pode começar:
1. Saiba dizer não a dietas que proíbem muitos alimentos
Aos poucos, deixe de lado as dietas que dizem o que pode ou não comer.
Do mesmo modo, tentar controlar tudo o que se come pode acabar por causar ansiedade e episódios de comer em excesso
2. Preste atenção aos sinais de fome e à saciedade
Mesmo que sinta fome verdadeira, pare quando estiver satisfeito, isto é, evite comer só porque está aborrecido, distraído ou por hábito.
3. Faça as pazes com a comida
De maneira idêntica, permita-se comer os alimentos de que gosta, sem sentir culpa. Geralmente, quando proibimos certas comidas, o normal é que acabemos por desejá-las ainda mais e perder o controlo. Nesse sentido, comer com prazer e sem culpa ajuda a ter equilíbrio.
4. Aprenda a lidar com emoções sem usar a comida
Por vezes, comemos por estarmos tristes, ansiosos ou cansados. No entanto, é importante aprender a identificar essas emoções e a encontrar outras formas de se sentir melhor como caminhar, descansar ou conversar com alguém.
5. Valorize o prazer de comer
De qualquer forma, coma devagar, sinta o sabor, a textura e o cheiro dos alimentos. Sem dúvida que comer deve ser uma experiência agradável.
6. Respeite o seu corpo
Cada pessoa tem um corpo diferente.
De tal forma que, a saúde não se mede apenas pelo peso. Aceitar o seu corpo como ele é também faz parte de cuidar de si.
7. Movimente-se por prazer
Fazer exercício físico deve ser algo que lhe faz sentir bem, e não uma forma de castigo por aquilo que comeu. Sempre que escolhe atividades que gosta, está a desfrutar de momentos só seus.
Em resumo, a alimentação intuitiva é uma maneira de voltar a escutar o seu corpo. Em outras palavras, ajuda a cuidar da sua saúde física e emocional, sem dietas nem culpas. Ajuda a comer com mais liberdade, sem culpa e com mais consciência.